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MS registra mais 2 casos suspeitos de varíola dos macacos

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) relatou a existência de mais dois casos suspeitos de varíola dos macacos, doença que se espalhou pelo mundo neste ano a partir da Europa. Segundo a divulgação, os possíveis casos foram registrados em Campo Grande.

A SES informa que os pacientes com suspeita de varíola dos macacos estão em isolamento domiciliar até a confirmação ou não do caso.

Essas duas pessoas são do sexo masculino, uma com 36 e outra com 27 anos de idade, ambas possuem histórico de viagem a São Paulo.

Conforme o relato clínico dos pacientes, eles estão apresentando melhora e seguem aguardando resultados laboratoriais.

Até o momento, Mato Grosso do Sul já notificou 6 casos suspeitos, tendo sido 3 descartados, 2 que estão em investigação e 1 confirmado.

Saiba

O primeiro caso de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul foi notificado há 4 dias, na data de 15 de julho.

O caso confirmado era referente a um homem de 41 anos de idade, morador de Campo Grande.

Segundo as informações da SES, este homem apresentou sintomas como febre, adenomegalia (ínguas), erupção cutânea (feridas) na pele e na genitália.

Ainda conforme a SES, a doença se manifestou no paciente no dia 29 de junho de 2022, após ele ter viajado para São Paulo entre os dias 16 e 19 de junho.

O paciente ficou em isolamento domiciliar, sem necessidade de hospitalização.

Alerta

Anteriormente, no dia 1º de julho, a SES emitiu uma comunicação de risco a todos os municípios do Estado.

O objetivo era de manter todo o sistema de vigilância em alerta para executar ações oportunas em caso de aparecimento de casos suspeitos, foi informado em nota.

À época, ainda não havia sido confirmado nenhum caso no Estado, mas um caso suspeito estava sendo investigado e havia sido notificado pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – CIEVS/MS.

O caso era referente a uma criança de 2 anos, residente em Londres, no Reino Unido, que estava em Campo Grande.

A SES ressalta que é fundamental a realização de investigação clínica e/ou laboratorial no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial.

Entre tais doenças se inclui: varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, Chikungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancróide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso (poxvirus), reação alérgica (como a plantas).

*Correio do Estado