FÁBIO MARTINS BARBOSA
:.: Edição 23 de abril de 2019 :.:
FÁBIO MARTINS BARBOSA
O senhor Fábio Martins Barbosa, cuja esposa era neta do Guia Lopes – Dona Deolinda, nasceu no dia 10 de dezembro de 1889 na Fazenda Ramalhete, no município de Maracaju, no então estado de Mato Grosso. Filha de José Martins Barbosa e de dona Jerônyma Siqueira Barbosa, fazendeiros na serra de Maracaju, vindos de Minas Gerais.
Casado com a Sra. Deolinda Barbosa Martins, que era filha de Clemente Barbosa e de Isabel Lopes Barbosa (e esta, filha de José Francisco Lopes – “O Guia Lopes” e de dona Maria da Conceição Barbosa Lopes – conhecida na história regional como “Dona Senhorinha”).Fonte: Senhora Darci Corbelino Biancardini, neta de dona Deolinda.Receberam as terras da “Fazenda Jardim” como dote de seus pais – trinta e sete mil hectares – ao contraírem matrimônio em 1912. Na época, eram fazendeiros nesta região que pertencia ao município de Bela Vista, Mato Grosso.
Em 1939, o 4º Batalhão de Sapadores vindo de Aquidauana estabeleceu-se à margem esquerda do rio Miranda, em terras da Fazenda do Sr. Fábio, com a missão de abrir estradas.
O senhor Fábio Martins Barbosa, o fazendeiro, proprietário das terras, cedeu a ocupação delas para o exército a fim de que ali alojassem os militares e civis. Posteriormente doou cento e trinta hectares para o Major Costa.
Exército brasileiro, onde o mesmo construiu sua unidade, a atual 4ª Companhia de Engenharia “Tenente – Coronel Juvêncio”. Doou também, todos os pontos-chaves para que o povoado tivesse início, como: o terreno onde está localizada a igreja matriz de Santo Antônio, o do Esporte Clube Jardim, o da praça central, o da prefeitura municipal, do aeroporto; do local onde era o Estádio Major Costa, hoje Praça Evandro Bazzo; do cemitério Padre José Ferrero, entre outros, uma vez que as terras pertenciam à sua fazenda.
Para se entender porque foi escolhido o nome Jardim para a nossa cidade é necessário voltar no tempo, tem-se de entrar na História do Brasil. Quando a fazenda Jardim, que existia por volta de 1864, serviu como abrigo aos soldados brasileiros, na Retirada da Laguna, episódio da guerra do Paraguai. Segundo o livro de Alfredo D’Escangnolle Taunay – o tenente-escritor que acompanhava a coluna dos soldados brasileiros relata o que passou junto com os soldados que lutaram nesse episódio da guerra contra o Paraguai e que passou por estas terras longínquas do nosso torrão natal.