Corpo de servidora encontrado em lixão de Nioaque foi carbonizado
O cadáver encontrado no lixão de Nioaque, cidade distante cerca de 184 quilômetros de Campo Grande, estava parcialmente carbonizado, de acordo com a Polícia Civil. O delegado que está à frente do caso, Diego Sátiro, afirmou que aguarda exame para confirmar a identidade da vítima. A família confirmou que se trata de Leiza de Ávila Ferraz, servidora pública aposentada de 59 anos que estava desaparecida desde 30 de setembro.
Um homem está preso desde semana passada, mas o delegado afirmou que não dará detalhes para não atrapalhar a investigação. Rumores na cidade são de que esse homem se trata de um pedreiro, que estava fazendo reforma na casa da vítima e confessou ter matado Leiza, passando a localização do corpo para a polícia.
As buscas não cessaram desde a data do desaparecimento, até a localização do cadáver na tarde desta terça-feira (15). “Com tristeza informo que foi encontrado o corpo de minha irmã, que estava desaparecida. A polícia a encontrou no lixão da cidade”, escreveu o irmão que registrou o boletim de ocorrência de desaparecimento.
O irmão conversou brevemente com o Campo Grande News e, por telefone, informou que os restos mortais foram levados para o IML (Instituto Médico Legal) de Jardim, onde depois de exames a identidade será confirmada. “Só sabemos que tem uma pessoa presa”, disse o homem.
Leiza de Ávila era servidora pública e havia se aposentado recentemente. Ela era conhecida na cidade de Nioaque. “É solteira, conhecida por toda a cidade, todas a adoram. Tem cabelos curtos, cacheados, é forte e corajosa”, descreveu a sobrinha, Inah Ferraz, de 26 anos.