Política

Bolsonaro tem mesma aprovação que tinha Collor e surpreende, diz Datafolha

Pesquisa divulgada neste domingo (13), mostra que mesmo sem o Brasil ainda ter à frente uma chance de vacinação clara, a aprovação do presidente Jair Bolsonaro (eleito em 2018), se mantém em 37%, apesar de surpreendente, é a pior avaliação de um presidente eleito desde Fernando Collor (PRN, 1990-92), que teve 35%, em mesma altura de mandato de Bolsonaro, na ocasião, 1 ano e 11 meses. A presidente da República Dilma Rouseff (PT) é a que melhor teve avaliação em mesmo período, sendo considerada “ótima/boa”, por 62% dos brasileiros.

Em mesmo período de mandato Fernando Henrique Cardoso (PSDB, teve 45% de aprovação) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 47%).

Com a Covid-19 em crescente no Brasil, a avaliação de Bolsonaro pode ser considerada surpreendente pois revela a melhor performance do populista desde que foi eleito, quando já chegou a ter 32% de aprovação.

A pesquisa do Datafolha foi feita por telefone nos dias 8 e 10 de dezembro, na qual foram ouvidas 2.016 pessoas. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

A curva de aprovação de Bolsonaro, que chegou a avaliar nesse mês que o País vive um: “finalzinho de pandemia”, apesar de os números dizerem o contrário, seguiu estável em relação ao levantamento anterior.

Os que viam a figura como ruim ou péssima oscilaram negativamente de 34% para 32%. Os que avaliam como regular são 29% (eram 27%).

Quem aprova mais Bolsonaro são pessoas moradoras do Centro-Oeste/Norte (47% dos entrevistados); Empresários (56% dos entrevistados); entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (41%) e entre homens (42%).

Quem mais reprova Bolsonaro:  Entre estudantes (49%); Entre quem tem ensino superior (48%); Entre quem ganha mais de 10 salários mínimos (47%); Entre quem vive em região metropolitana (40%) e Entre pretos (36%).

Aqueles que sempre confiam nas declarações de Bolsonaro: Entre empresários (35%); Entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (29 %); Entre moradores do Centro-Oeste/Norte (29%); Entre homens (26%); Entre quem tem mais de 60 anos (24%); Entre profissionais liberais (24%).

Nunca confiam nas declarações de Bolsonaro: Entre funcionários públicos (48%); Entre quem tem ensino superior (45%); Entre pretos (44%); Entre quem ganha mais de dez salários mínimos (43%); Entre moradores do Nordeste (42%); Entre mulheres (41%).

55% dos entrevistado pela Folha acham que Bolsonaro fez pelo país menos do que o esperado.  17% disse achar que o presidente fez mais do que o esperado. 21% disseram que ele fez o esperado.

*MS Notícias