IBGE aponta que 42,7 % das residências em MS não têm acesso ao esgotamento sanitário
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 42,7% das residências em Mato Grosso do Sul não têm acesso ao esgotamento sanitário, seja por rede geral ou fossa ligada à rede. A diferença no tipo de escoamento de esgoto é notada principalmente na área rural.
Em MS, o IBGE relata que dos 91 mil domicílios da área rural, apenas 7,7% tinham acesso ao esgotamento sanitário feito por uma rede geral ou fossa séptica ligada à rede de esgoto. A maior parte das residências em áreas rurais têm o escoamento realizado por fossa séptica não ligada à rede geral, sendo 52,7% das casas, e 39,5% têm “outro tipo” de escoamento.
Na área urbana, todos os domicílios tinham um banheiro de uso exclusivo, e 62,2% deles têm acesso à rede geral de esgotos. Segundo o IBGE, a cobertura do esgotamento sanitário das áreas rurais muda de acordo com a distância desses locais dos centros urbanos e também com a densidade populacional.
O instituto relata que áreas mais isoladas ou com baixa densidade populacional “pode ser necessária a busca por soluções localizadas ou individuais, como a instalação de fossas sépticas não ligadas à rede coletora e o uso de poços artesianos para o abastecimento de água”.
Em relação ao Brasil, o IBGE aponta que 98% dos domicílios ocupados no país possuem banheiro exclusivo, e em 69,5% deles, o escoamento era feito por uma rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral.
A situação brasileira muda também em relação às regiões. No Norte e Nordeste estão as menores coberturas de esgotamento sanitário, com 31,1% e 50,1% respectivamente. No Sudeste houve a maior incidência de esgotamento, com 89,1%; e no Sul e Centro-Oeste, há 69,8% e 61,2% de esgotamento sanitário, respectivamente.
*Correio do Estado