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Entre os mais procurados de MS, pistoleiro do clã Name morre em confronto no Rio Grande do Norte

Apontado como pistoleiro que matou o delegado aposentado Paulo Magalhães em 2013 e o estudante Matheus Coutinho Xavier, filho de Paulo Xavier, capitão da PM (Polícia Militar), em 2019, o ex-guarda municipal José Moreira Freites, o Zezinho, foi morto em confronto com a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, nesta segunda-feira (14).

Conforme apurado pelo Campo Grande News, a morte foi confirmada no fim desta tarde, na cidade de Macaíba, localizada a 270 km de Mossoró – onde fica o presídio federal em que está preso Jamil Name, apontado como chefe do grupo criminoso ao qual Freires fazia parte e atuava como pistoleiro.

Zezinho chegou a ser preso em 2013 pela morte de Magalhães, junto com o segurança Antônio Benitez Cristaldo – que seria o motorista que ajudou Freires, conhecido como Zezinho, a fugir após matar o delegado.

Entretanto, após apresentar recurso, ele conseguiu ser liberado e seu nome só voltou à tona com a Operação Omertà, que o identificou como um dos pistoleiros de Jamil Name e como executor também de Matheus, morto por engano – o alvo seria seu pai, Paulo Xavier – enquanto estacionada a camionete da família na garagem.

Junto com José Moreira Freires, estava Juanil Miranda Lima, também ex-guarda municipal. Tanto Zezinho como Juanil foram considerados foragidos a Justiça, inclusive, com o nome de ambos sendo adicionado à lista vermelha – a de maior alerta – de procurados da Interpol (The International Criminal Police Organization).

Como ocorreu – Ainda segundo o apurado pela reportagem do Campo Grande News, José Moreira Freires foi surpreendido durante operação do Deicor (Divisão Especializada de Investigações e Combate ao Crime Organizado).

Na tentativa de se livrar da prisão, resistiu e entrou em confronto com os policiais. Houve tiroteio e, nesse momento, ele acabou sendo atingido e morreu. Por ora, não há mais detalhes da ação, que segundo a polícia do Rio Grande do Norte, está em andamento. Ainda não há informações oficiais sobre o caso, mas a princípio o Deicor estaria investigando plano de execução de autoridades do Rio Grande do Norte, quando chegou a Zezinho.